Cirurgiões-dentistas ampliam debate sobre toxina botulínica

06 de maio de 2016

Cirurgiões-dentistas ampliam debate sobre toxina botulínica

Cirurgiões-dentistas ampliam debate sobre toxina botulínica

O arsenal terapêutico da odontologia está em constante evolução. Famosa nas clínicas de estética, a toxina botulínica – mais conhecida como Botox – vem sendo utilizada em diversos campos de atuação da saúde, inclusive na Odontologia. 

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) convocou os Conselhos Regionais a fim de ampliar o debate sobre a regulamentação e uso da toxina botulínica.

Em Mato Grosso, o Conselho Regional de Odontologia (CRO-MT) reuniu uma comissão de especialistas na área e membros da entidade. A ideia é agregar sugestões sobre o tema para contribuir na elaboração da proposta de uma nova resolução – adequando a já existente e normatizando a atuação dos profissionais da Odontologia em relação ao uso da toxina botulínica e implantes faciais.

Atualmente, por meio da resolução CFO Nº 146/2014, o uso da toxina botulínica é permitido para fins terapêuticos em procedimentos odontológicos e vedado para fins não odontológicos. 

“A discussão precisa ser feita de forma responsável e aprofundada. Por possuir conhecimento sobre as estruturas da cabeça e pescoço, o cirurgião-dentista pode realizar procedimentos  na face e na cavidade oral de forma segura com a aplicação da toxina botulínica – desde que possua qualificação e conhecimento sobre sua utilização”, pontua Luiz Evaristo Ricci Volpato, presidente do CRO-MT.

A posição é amparada pela Lei Federal Nº 12.842/2013, do Poder Executivo que vetou a exclusividade da medicina quanto à “aplicação de injeções subcutâneas, intradérmicas, intramusculares e intravenosas”.

 

Assessoria de Imprensa - ZF PRESS

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