PROJETO DE LEI
PROJETO DE LEI

A luta pela valorização dos cirurgiões-dentistas deu um passo importante nesta terça-feira (16.09), com a articulação do Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso (CRO-MT) em Brasília. A presidente da autarquia, doutora Wânia Dantas, esteve na sede do Conselho Federal de Odontologia (CFO) para uma agenda estratégica com o deputado federal Emanuelzinho (MT), relator do Projeto de Lei 765/2015, que trata da regulamentação do piso salarial da categoria.
O encontro foi marcado por um diálogo direto e produtivo entre o parlamentar, a diretoria do CFO e representantes do CRO-MT. Emanuelzinho destacou o empenho da odontologia brasileira na busca por justiça salarial e reafirmou seu compromisso com a causa. “Estamos recebendo mensagens de profissionais de todo o país relatando a realidade difícil enfrentada após uma formação exigente. Nosso objetivo é construir um texto justo, digno e compatível com a realidade fiscal do Brasil”, afirmou.
A presidente do CRO-MT foi responsável por articular a presença do deputado e reforçou a importância da mobilização. “Conseguir trazer o relator do projeto para conversar com a diretoria do CFO é um avanço significativo. Essa articulação é essencial para que possamos orientar e contribuir com diretrizes que realmente atendam às necessidades da categoria”, pontuou.
Ao lado do presidente do CFO, Claudio Yukio Miyake, agradeceu o empenho do parlamentar. “Deputado, muito obrigada por essa visita. É muito importante essa pauta para a odontologia”. Emanuelzinho se comprometeu a apresentar o parecer sobre o PL até a próxima semana, em conjunto com o CFO e o Ministério da Fazenda. “Do ponto de vista político, vocês têm um aliado nessa aprovação. Podem contar comigo”, concluiu.
O conselheiro federal e presidente da Comissão Parlamentar do Conselho Federal de Odontologia Eduardo Ferro também participou da agenda.
O PL 765/15, de autoria do ex-deputado Benjamin Maranhão, propõe a atualização da Lei nº 3.999/61, estabelecendo o valor de R$ 10.513,00 como salário mínimo para cirurgiões-dentistas e médicos, com reajuste anual e jornada de trabalho de quatro horas diárias ou vinte horas semanais.